Por Oliveira em 29/09/2021
Prisão Mental: uma barreira invisível e que impede seu sucesso

Um dos fatos irrefutáveis sobre a natureza humana é sobre o quanto a mente humana é brilhante. Nossa capacidade de agir, raciocinar, inventar, produzir, entre tantas outras ações que nos tornam diferentes e únicos na natureza ainda intriga até os melhores cientistas.

Se a nossa mente tem tantos atributos positivos, como é que ela pode ser um problema tão grande para nós mesmos? Pois é, a prisão mental é real e eu vou te contar mais sobre esse grande desafio para o ser humano.

 

A Grande Barreira

Nosso cérebro cumpre o grande papel de controlar tudo o que fazemos, dizemos ou agimos, seja por uma decisão consciente ou não.

Teoricamente, não é possível aprisionar a nossa mente literalmente, uma vez que não é possível colocar todas as nossas conexões sinápticas cerebrais em uma caixinha, mas existem outras formas de travar nosso progresso.

A primeira grande barreira são nossos medos. Muitos deles surgem ainda na infância, quando estamos em fase de desenvolvimento.

Durante o primeiro estágio das nossas vidas, que vai até o 6º ano de vida, temos contato com impulsos negativos, como a rejeição, o afastamento dos pais, abandono, entre outros, e é quando desenvolvemos os medos mais comuns entre as pessoas. Em seguida e por consequência, nos sentimos mais expostos aos perigos, dando espaço para medos de monstros, repreensões, castigos e outros medos que comprometem nosso convívio social ou a relação com nós mesmos.

Embora pareça algo bobo para muitos adultos, é comum que as crianças levem isso para o resto de suas vidas, prejudicando o trabalho, relacionamento amoroso, familiar, amigável e outros círculos sociais.

 

Quais as principais Prisões Mentais?

Como você pôde ver, estamos sujeitos a muitas prisões mentais ainda na infância, situações que causam a famosa crise de ansiedade, autosabotagem, fobia social, entre outros problemas.

 

As prisões mentais mais comuns são:

  1. Crenças limitantes: necessidade de afirmação de verdade para sentir-se seguro em relação a algo. Pode estar ligado a religião ou ciência, mas costuma trazer uma base de princípios irrefutáveis e com forte apelo emocional. Abandonar a crença pode trazer desconforto ao fiel ou gerar sensação de exclusão.
  2. Medo de mudanças: romper com algo conhecido ou fazer algo novo pode causar insegurança, medo do que está por vir. Para muitos, sair da zona de conforto e assumir um risco é sempre um grande desafio.
  3. Perfeccionismo: relacionado a uma mente que não aceita erros de qualquer dimensão. É comum ver pessoas com dificuldade para lidar com outras pessoas ou delegar tarefas pelo medo de não sair perfeito à sua maneira.
  4. Extremismo: o indivíduo acredita que só há um lado certo e que o contrário deve ser combatido. Essa atitude é muito nociva para a convivência em grupos.
  5. Especialista: nesse caso, temos uma pessoa centrada em apenas uma ideia. Ele entende a fundo um tema, mas não consegue ser flexível para o todo.

 

Muitas pessoas passam anos, às vezes a vida inteira, sem saber que está preso a uma prisão invisível. Não consegue perceber por si que a dificuldade com determinadas áreas da vida tem uma relação profunda com conceitos do passado que precisam ser ressignificados.

Para eliminar as prisões mentais, é preciso se autoconhecer, entender o que aconteceu no passado que impactou a forma como você interage com o mundo hoje.

Infelizmente não é possível mudar o passado, mas a hipnoterapia é um dos métodos mais conhecidos e eficazes para entender suas limitações e lidar com elas em seu favor.

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